sexta-feira, 31 de maio de 2013

Palácio para Deus?

Foto: Obras do "Templo de Salomão da IURD, em SP
O Antigo Testamento está repleto de passagens que reiteram a importância do Templo para os israelitas. Para ele eram levadas as ofertas e sacrifícios. Nele o povo se reunia para adorar a Deus. Davi sonhou em construí-lo, mas foi Salomão que concluiu a obra, o que lhe rende grande fama até hoje. O templo era o centro do culto a Deus no Antigo Testamento, mas ao que parece essa visão ainda está presente em muitas igrejas atualmente.

Prova de que a centralidade do templo anda em alta no meio do povo cristão está patente aos olhos de quem contempla as megaconstruções, às vezes sem fim, de igrejas. A justificativa está quase sempre amparada em textos bíblicos do AT. No final das contas, quase todo o dinheiro arrecadado que sobrou das despesas fixas teve como destino a conclusão da obra (do templo, não de Deus).

Poucas heresias têm sido tão bem sucedidas como esta, que se tem disseminadoentre as mais diferentes denominações sob o disfarce de glorificação do nome do Senhor, “que é santo, grande e belo, e por isso merece um palácio”, como alguns gostam de dizer. Na verdade, o que está por trás desse anseio que muitos líderes têm por ver suas casas de oração impecavelmente acabadas é a velha e conhecida vaidade, que causou a queda do homem e de Satanás e ainda faz estagnar ministérios limitados às quatro paredes, impecavelmente pintadas, por sinal.

Já perdi as contas de quantas vezes ouvi o mesmo discurso em torno do templo. Campanhas e mais campanhas são feitas para terminar aquela parte ali e começar aquela acolá. A coisa vira uma bola de neve e nunca tem fim. Os crentes se empolgam em torno da mais recente obra eclesiástica inaugurada, dão glórias a Deus e motivam-se ainda mais a contribuir para a conclusão do Palácio para o Rei dos reis.

Enquanto isso, a crise humanitária nas mais longínquas regiões do planeta, ou ali mesmo na esquina, passa despercebida. A seca, a violência urbana e a miséria na favela ao lado são assuntos retóricos, e se o Poder Público não faz, não se deve responsabilizar as igrejas. Fotos de missionários implorando por auxílio financeiro enfeitam as paredes do templo, e ex-drogados, ex-presidiários e ex-doentes são trazidos à baila com seus testemunhos para refrigerar nossas consciências e comprovar que a igreja está fazendo a coisa certa.


O discurso até pode variar, mas a prática é quase sempre a mesma. Algumas moedas para as agências missionárias carentes, um discurso retaliador a obras sociais supostamente ancoradas na Teologia da Libertação e o carnê da construção no bolso, e deste pro gazofilácio. Afinal, Deus é maravilhoso, e merece mármore, granito e, se possível, um santo dos santos como o que está descrito na Bíblia. E não se pode esquecer os bancos confortáveis para os membros fieis (leia-se dizimistas), ambiente climatizado para aumentar o conforto dos filhos da promessa e um púlpito digital para otimizar a mensagem pregada.

Onde é que estamos, Senhor? Que santidade é essa que pregamos que faz do supérfluo prioridade e transforma missionários em pedintes? De que parte do discurso de Jesus aprendemos que tu te importas mais com templos que com vidas?

Não estou aqui propondo que as igrejas deixem de investir completamente em seus edifícios, nem afirmando que comprar aparelhos de ar condicionado ou bancos acolchoados seja sempre futilidade. Sei muito bem que cada comunidade tem seu contexto e suas necessidades específicas. Estou perguntando a você e a mim mesmo, que somos a Igreja, onde estamos colocando nossos dízimos e ofertas. E presumo que a resposta não seja a mais satisfatória.

Pergunto-me se quando Cristo voltar as paredes dos templos irão encontrar com ele nas alturas juntamente com a Igreja. Acho que não. E tenho cá minhas dúvidas de que se trata de cegueira espiritual. Está mais para leviandade, comodidade e vaidade. E ouso afirmar que a Igreja será rigorosamente cobrada pela forma como tem tratado questões bíblicas urgentes e prioritárias.


“Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos. Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna”. Mt 25:41-46.

Fonte: Bereianos

A formação da Bíblia


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quarta-feira, 29 de maio de 2013

5 verdades bíblicas confundidas em João

1ª “Disseram pois os Judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado esse templo e tu o levantarás em três dias?”  (João 2:20)
O TEMPLO DE CRISTO CONFUNDIDO COM O TERRENO.

2ª “Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?” (João 3:4)
O NOVO NASCIMENTO CONFUNDIDO COM O NATURAL.

3ª “Disse-lhe a mulher:  Senhor dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la”. (João 4:15)
A ÁGUA DA VIDA CONFUNDIDACOM A ÁGUA MATERIAL.

4ª “Disputavam pois os Judeus entre si, dizendo: como nos pode dar este a sua carne a comer?” (João 6:52)
O CORPO DE CRISTO CONFUNDIDO COM ALIMENTO.

5ª “Diziam pois os Judeus: Porventura quererá matar-se a si mesmo, pois diz: Para onde vou não podeis vós vir?” (João 8:22)
A PARTIDA DE CRISTO CONFUNDIDA COM SUICÍDIO.


Prof. Marcus Vinícius

Não quero mais ser evangélico

Imagem:
http://www.noticiasemoda.com.br/biblia-catolica-online.html
Não estou brincando! A indignação toma conta de meu ser, pois não dá mais. Evangélico no Brasil virou sinônimo de movimento financeiro religioso, algo meio sem ética – ou totalmente se preferir –em que se rouba e depois ora pedindo perdão a Deus. O “mensalão” de Brasília revela não apenas o que há de pior na política brasileira, mas algo cheira mal na fé evangélica também (ou plagiando o filme, “Fé de mais não cheira bem”). Como é possível alguém orar e dizer que o “financiador” é uma bênção para a cidade? A verdade é que hoje a cristandade está com a síndrome de Geazi, servo do profeta Eliseu (2Reis 5:20-27). Correndo atrás dos tesouros de Naamã, a cristandade gananciosa(2Reis 5:20) mente e camufla situações para justificar seus pecados (2Reis 5:22); pior, esconde o pecado (2Reis 5:24), mostrando a hipocrisia em que vivem (2Reis 5:25). Desta vez foi a gota d’água, ver um pastor, que é deputado distrital – o que já é incoerente, pois ou é pastor ou deputado – e o presidente da Câmara, orando e pedindo a Deus pelo gestor dasfraudes, chamando-o de “instrumento de bênção para nossas vidas e para a cidade”. Para a cidade de Brasília eu não sei, mas parece que o gestor financeiro do mensalão foi uma “bênção” para outros.
Não é apenas isso (ou tudo isso), mas a Igreja Evangélica no Brasil virou um monstrengo, uma colcha de retalhos, que mistura “alhos com bugalhos”, Bíblia com água e óleo ungido. Os pastores deixaram de ser homens de reconhecida piedade para serem executivos da fé; jogaram no lixo a orientação de Paulo para serem ministros de Cristo, que se ocupassem da leitura da Escritura, “à exortação e ao ensino” (1Timóteo 4:12,13), para serem ministros de si mesmo, onde a “escritura” agora é auto-ajuda, e a exortação e o ensino viraram barganha de promessas. Não me escandalizo mais, pois o que sinto é uma revolta contra aqueles que “seguiram pelo caminho de Caim, e por causa do lucro se lançaram no erro de Balaão...” (Judas 11).

Por isso não me chamem de “evangélico”, pois este termo implicava numa atitude baseada no Evangelho de Cristo. Mas hoje isso virou um termo jocoso e maldoso. Não quero mais compactuar com pastores que vendem e compram igrejas (isso mesmo!) como se fossem propriedades privadas, investimentos financeiros lucrosos. Não quero mais saber deste evangelicalismo sem ética, sem doutrina e que está mandando milhares para o inferno. Chega deste evangelho de faz-de-conta, em que Jesus é apresentado como um “amigão”, mas nunca como Senhor. Chega deste “evangelho” sem cruz, sem vergonha e mentiroso. Com certeza, Pedro está certo quando afirma pelo Espírito Santo: “... Tais homens têm prazer na luxúria à luz do dia... enganam os inconstantes e têm o coração exercitado na ganância. São malditos. Eles se desviaram, deixando o caminho reto e seguindo o caminho de Balaão, filho deBeor, que amou o prêmio da injustiça” (
2Pedro 2:13-15).
E agora? Onde estão os apóstolos que pedem dinheiro e se envolvem com as maracutaias religiosas? Onde estão aqueles que oram pelo dinheiro sujo e pedem em nome de Deus que os abençoe? Onde estão aqueles que vendem igrejas com membros e tudo mais? Que pedem “trízimo” (não estou brincando), ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo? Onde estão os profetas com suas “profetadas” e palavras “ungidas”? Onde está a Igreja que diz proclamar em alta voz que o Brasil é do Senhor Jesus? Ouçamos Isaías: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que transformam trevas em luz e luz em trevas, e ao amargo em doce, e o doce em amargo!... Por isso a ira do SENHOR acendeu-se contra o seu povo, e o SENHOR estendeu a mão contra ele e o feriu...” (Isaías 5:20,25a). 
Aqui não é um julgamento. Que ninguém me venha com a falácia de “Não julgueis para não serdes julgados”, pois isso é um simplismo de que se aproveitam muitos daqueles que são desonestos e usam a Bíblia para justificar suas ações. Diante da injustiça não podemos nos calar, seja ela de um evangélico ou não. Não me chamem de evangélico, pois não quero este evangelho mercadológico. Quero apenas ser cristão, quero apenas seguir a Cristo e viver para Ele.


O autor, Gilson Souto Maior Junior, é pastor sênior da Igreja Batista do Estoril e professor de Antigo Testamento e Hebraico da Faculdade Teológica Batista de Bauru.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Provas da existência de Seres Humanos Gigantes



Esqueletos
Por Bruno H. Aquino
Eu, como um mero curioso, sempre gostei desse assunto envolvendo a antiguidade! Há cerca de alguns milênios, a estatura humana era sobremodo elevada como se evidencia através do registro fóssil. Existiam homens na Mesopotâmia cuja estatura ultrapassava 3 ou 4 metros. Esses gigantes eram chamados nefilins.
Registros Fósseis
Em vários lugares foram encontrados dezenas de fósseis, incluindo pegadas, que comprovam a existência de raças de homens gigantes. Como a que há nos arredores do Rio Paluxy, no Texas,EUA, que seria de uma mulher que possuía cerca de 3,05 m de altura e cerca de 454 kg de peso, ou o gigante fossilizado de 3,65 metros, que foi desenterrado durante uma operação mineira em County Antrim, Irlanda, ainda no século 19. Também no final dos anos 50 durante a construção de uma estrada no sudeste da Turquia, em Homs e Uran-Zohra no Vale do Eufrates, região próxima de onde viveu Noé após o dilúvio, foram encontradas várias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam ossos da coxa (fêmur humano) medindo cerca de 120 centímetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e pés de 53 centímetros. Uma cópia do osso está sendo comercializada pelo Mt. Blanco Fóssil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA.

Mas a pergunta que não quer calar é: Por que essas descobertas não são divulgadas?

É muito simples: Tudo aquilo que não se encaixa na teoria evolucionista e funciona de alguma maneira para comprovar a veracidade bíblica é descartado. Primeiro, o que eles não puderem explicar vão tentar esconder, depois afirmar que é uma anomalia, e por último se calar e tentar calar a quantos puderem. O evolucionismo não explica satisfatoriamente a complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
 
Registros Bíblicos

Os escritores bíblicos falam de pessoas gigantes, com quase três metros de altura. Assim afirmam alguns textos bíblicos sobre esses gigantes:

"Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na Antigüidade". (Gênesis, 6: 4).

"Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos" . (Números, 13: 33).

"Então saiu do arraial dos filisteus um campeão, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo. Pela medida antiga, a menor de um côvado que era de 45 cm, Golias tinha a altura de 2,85 a 2,90 mt mais ou menos". (I Samuel, 17: 4).

O termo hebraico para gigantes é nephlins, e é um termo um pouco obscurecido, sendo que, a luz de Nm 13.33, seriam realmente pessoas de alta estatura (Golias possuía quase 3 metros de altura, 1 Sm 17.4). Porém, nada impede que, analisando o término do versículo, tais gigantes fossem pessoas de renome e valentes.





Fêmur

Mandíbula

Pegadas
Fonte: internet / estudos
Lideranca.Org